O novo

sempre vem.

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Quem é Ursula Vidal

Ursula Vidal é jornalista, cineasta e ativista socioambiental. Nomeada Secretária de Estado de Cultura do Pará em 2019, acumulou, por dois anos, também a Presidência do Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários de Cultura, exercendo papel ativo em importantes conquistas, como a Lei Emergencial da Cultura Aldir Blanc, que aportou recursos para todos os estados, auxiliando fazedores e fazedoras de cultura durante a grave crise econômica, que abateu fortemente o setor, resultante da pandemia de Coronavírus (COVID-19).

#ursulavidalpa

História

Trajetória

Nasceu em Recife/PE, filha de ativistas políticos que enfrentaram com bravura os dias de chumbo da ditadura militar. Aos dois anos de idade veio morar em Belém/PA. Iniciou sua atividade profissional aos 15 anos de idade, como radialista, Durante quase uma década morou na cidade do Rio de Janeiro, onde trabalhou como repórter, apresentadora e editora na Rede Globo, no programa Fantástico e no canal Multishow. Retornou a Belém no ano 2000, assumindo a chefia de edição e a apresentação do telejornal do SBT, emissora onde viria ainda a dirigir e apresentar o programa Etc&Tal, que conduziu até 2014. Na atualidade, dirige e apresenta o programa Conexão Ursula Vidal, na Rádio Clube, aos sábados de 11;00 às 13:00.

Estudos

Formação

Cursou Comunicação Social na Universidade Federal do Pará e formou-se em jornalismo na Faculdade Hélio Afonso, no Rio de Janeiro. Cursou pós-graduação em Sustentabilidade na Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais. É Líder de Realidade Climática do The Climate Reality Project, promovido pela Fundação Al Gore. Foi bolsista da Fundação Lemann, da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) e do Renova BR, as maiores escolas voltadas para a formação de novas lideranças políticas do Brasil.

Gestora

Secretária de Cultura

Convidada pelo governador Helder Barbalho para assumir a pasta da Cultura, Ursula Vidal tomou posse em 01 de janeiro de 2019, empreendendo desde então uma gestão participativa e voltada para a valorização da cultura popular de todo o estado, com eficiência e transparência. Realizou a maior e mais inclusiva Feira do Livro da história do Pará, estimulando a diversidade, realizando escutas setoriais e valorizando o papel da mulher na cultura. Criou o projeto Diálogos com o Patrimônio e dezenas de editais que premiaram fazedores de cultura de diferentes segmentos. Iniciou e concluiu o restauro da Casa das 11 Janelas. Criou a gratuidade aos domingos no Sistema de Museus. Retomou a reforma do Teatro da Paz. Realizou feiras criativas. Fez a revitalização do Monumento à Cabanagem e recolocou a Cabanagem no calendário de comemorações do estado. Criou o Festival Te Aquieta em Casa para artistas em meio a pandemia. Levou o Festival de Ópera para fora do Teatro, inclusive para bairros atendidos pelo Programa TerPaz, dando trabalho e renda para 1.978 artistas e técnicos, quase que todos eles, paraenses. Restaurou e inaugurou a Estação Cultural de Icoaraci e iniciou a construção do Museu do Marajó. Administra o Porto Futuro e está à frente do projeto Parque da Cidade, que criará o maior espaço de lazer do estado, na área do antigo Aeroclube de Belém e do Porto Futuro II, que transformará parte dos galpões das Docas de Belém em áreas de convivência na orla da cidade, no bairro do Reduto. Durante a pandemia, como Presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Cultura, encabeçou a luta pela Lei federal 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc, cujo objetivo central foi estabelecer ajuda emergencial para artistas e coletivos que atuam no setor cultural e padecem dificuldades financeiras devido a pandemia, mobilizando recursos da ordem de R$ 3 bilhões a serem distribuídos por estados e municípios.

Política

Missão de Vida

Em 2014 Ursula Vidal dirigiu o premiado filme Catadores de Sonhos, que conta a história dos quase dois mil trabalhadores que labutavam no Lixão do Aurá, em Ananindeua/PA. O trabalho durou dois anos de imersão total no cotidiano de famílias de catadores que labutam no local. O aprofundamento  a temática ambiental, o envolvimento com as vidas humanas misturadas aos rejeitos da metrópole de Belém levaram a jornalista e cineasta a atravessar o rubicão entre a observação e o ativismo, Ursula se interessou pela problemática social e ambiental da grande Belém, escolhendo  tornar-se ativista pela sustentabilidade. Essa jornada a levou a abraçar uma corajosa candidatura, sem estrutura ou recursos, à prefeitura de Belém em 2016. Saindo do nada, alcançou o quarto lugar numa disputa contra estruturas e frentes partidárias poderosas, obtendo 79.968 votos. Em 2018, ainda sem estrutura, recursos ou tempo de TV, abraçou uma candidata ao senado objetivando defender a agenda ambiental e o empoderamento feminino na política, obtendo 585.344 votos, dos quais 253.378 votos na capital.

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